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Compreendendo minha vida
Enviado por: Maria

Sou católica desde pequena, mas gostaria de esclarecer algumas coisas sobre mim. Não entendo de nada sobre budismo, espiritismo ou exoterismo e me ocorreu a possibliidade destas areas me fornecerem tal compreensão. Vivo com meus pais, mais três irmãos (dois irmãos e uma irmã) e sou a caçula, ou seja, nossa familia e nossa relação familiar limita-se a estas pessoas. Todos os parentes maternos e paternos moram bem longe e temos pouco contato, sem nenhuma ligação intima. Minha dúvida está relacionada a meus pais e meus irmãos. Se existem ligações ancestrais, qual é a minha ligação com estas pessoas, se é que há, e onde estão as pessoas com que teria que ser mais íntima? Tal curiosidade provém do nosso relacionamento hostil. Tenho 20 anos e me sinto pouco a vontade diante deles, como se fossem completos estranhos, nunca troquei carinhos, nem desabafos, nem me sinto segura com eles. Sou muito fechada e nem me vejo alimentar um sentimento de estima por eles. Minha mãe parece não ter extinto maternal porque não tem aquelas adivinhões de saber qdo um filho está triste por determinado motivo ou feliz por aquele outro; quando tenta supor alguma coisa dá um chute totalmente errado e quando tenho lapsos de desabafos lhe deixo sempre de queixo caido. Meu pai era mais ligado a mim quando eu era menor, mas nos afastamos devidos criticas dos demais a esta ligação e por tratar os outros de forma tão oposta (diferença que era bem visivel) pois não queria ser melhor nem pior do que os outros, além de meu pai ser uma pessoa muito explosiva. Meus irmãos, apesar de ser a caçula (eles tem 28, 25 e 23 anos), nunca tiveram atitudes carinhosas ou meigas um com o outro nem comigo. Sou a única universitária e por isso existe um abismo cultural entre nós. Quando criança, eu era quieta, observadora, muito aplicada nos estudos (sem nenhuma interferência ou influência de meus pais), sensível e muito muito triste. Chorava muito pelos cantos sem aparentes motivos. Nunca consegui explicar minhas lágrimas e sempre recebi tapas, gozações como "manteiga derretida", repreensões de minha mãe por não me suportar chorando sozinha dentro do quarto, sempre dizendo "que era frescura, que não haviam motivos para isso e que quando crescesse isso ia passar". Nunca recebi uma explicação em relação a isso e até hoje choro muito sem motivo aparente, nunca tive amigos íntimos, nem pessoas com que me apegasse (ou desenvolvese estima), nem com quem me desabafar. As discussões que presenciei em minha casa, as dificuldades pelas quais minha familia ou eu passamos, os problemas que vi ou percebi, os erros familiares que aconteceram, as perdas que tivemos, as críticas que recebi, as raivas que tive, por tudo eu passei ou suportei sem comentar ou discutir com ninguém, sempre chorando ou refletindo comigo mesma dentro de um quarto para ninguém se incomodar com meu estado. Não sou uma pessoa de aparência nerd, pisicopata ou depressiva, sou aparentemente normal e bem simpática para com os outros, sei ser agradável com todos mesmo engolindo todas minhas magoas, mas não me aproximo de ninguém a ponto de invadir sua privacidade nem ela a minha. Não sou rebelde, sou uma cidada consciente de mus direitor e deveres, não sou voltada para a liberdade e para o mundo, tento ser apegada a minha familia dedicando o meu tempo a ficar em casa, mas não consiguo. As vezes reflito sobre a presença de meus pais em minha vida e chego a conclusão que a morte não me traria tristeza ou felicidade assim como a morte de qualquer outro estranho (nem mesmo lagrimas de amor e saudade), exceto pelo remorso de não ter conseguido ser uma como todas as outras e por não tê-los amado. As tentativas de mudar tal situação, de tentar tal aproximação, fracassaram como se tal relação hostil viesse do passado. É ai que penso na possibilidades de realmente não ter nenhuma ligação com eles. Nem atual, nem ancestral. Somos muito diferentes. Meus pontos de vista, minhas iniciativas, minha dinânima, meu modo de encarar a vida, minha vaidade, minhas ambiçoes, minhas sensibilidades, minhas opções de lazes, meus desejos, meus gostos, minha receptividade às diferenças, (sou a unica canhota da casa), resumindo, sou completamente diferente em tudo. Espero conselhos e explicações em relaçào a minha vida.



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Compreendendo minha vida  [Esta Mensagem]
     Re: Compreendendo minha vida - cassandra de avalon, 2001-06-15
     Re: Compreendendo minha vida - ana maria, 2001-07-13







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